segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Foi-se um gênio

Só ouvi falar de um jogador formado em medicina durante todo o tempo que acompanho o futebol. A carreira de jogador requer dedicação total e muitos jogadores não têm vontade de fazer uma faculdade, já que possuem altos salários.

Sócrates foi essa excessão. Veio ao mundo com o nome de um gênio e provou que também era um gênio ao dar exemplo que jogadores de futebol podem sim, usar o cérebro fora do campo.



Acredito que alguns países só se tornaram fortes por possuirem pessoas muito inteligentes e, mais importante, por permitir que essas pessoas utilizassem da inteligência em benefício do povo. Não vejo isso no Brasil. Os inteligentes estão unidos em um canto e grande parte deles já perdeu a fé no Brasil. Quer um exemplo claro? Ligue seu rádio agora e ouça o que está tocando. Os hipócritas e medíocres são a maioria e ninguém faz nada para mudar.

Quando um jogador de futebol opta por ser fazer algo com o seu poder de mídia para fazer algo para o bem comum, ficamos perplexos. Afinal, a grande parte dos jogadores utiliza seu poder para dar mal exemplos para os jovens, vivendo uma vida vazia apenas gastando dinheiro.

Muitos esquecem que dinheiro não é o mais importante.


Quando uma pessoa como Sócrates tem a oportunidade de expor sua opinião e é ouvido pelas pessoas, parece que uma luz se acende no fim do túnel, faz com que todos acreditemos que o Brasil pode melhorar, que o futuro será melhor. A participação política dele, deveria ser levada como exemplo, sua integridade imitada.

O Brasil perdeu um gênio, fora do campo, que jogava com a cabeça o tanto que jogava com as pernas. Vá em paz, A sua parte você fez, agora quem quer segui-lo que comece. Todos temos potencial, uns mais e outros menos, mas o que realmente importa é o quanto você irá utilizá-lo.

“A gestão da Copa do Mundo está nas mãos de quem não tem muita compromisso com a nação”

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